quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Despensa Vazia


INTRODUÇÃO
I. LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO
II. DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM
III. A PROVIDÊNCIA DIVINA
CONCLUSÃO
João, o discípulo “a quem Jesus amava”, exclama: “Pensem no amor incrível que Deus demonstrou para conosco ao permitir que sejamos chamados ‘filhos de Deus’ —  e não somos apenas chamados assim, mas de fato somos filhos de Deus” (1 João 3.1 NTLH). Jesus, o maior presente de Deus para o mundo comenta: “E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?” (Lucas 11.11). Paulo por sua vez escreveu: “…assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” (2 Coríntios 4:18).
Se Paulo está certo em afirmar que devemos ter uma visão celeste, naquilo que é eterno e não pensarmos naquilo que é temporal, transitório. Como podemos não nos preocupar com o nosso dia a dia?  Com as dividas? Com os imprevistos da vida? Se como filhos de Deus, teremos do nosso Pai tudo o que pedirmos, por que convivemos com a necessidade?
O salmista testifica: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão” (Salmos 37.25).
O fato é que o plano majestoso de Deus coloca a prova nossa integridade e lealdade. Somos tão parecidos com um Israel caminhando pelo deserto, que vez em quanto, cansamos do “pão nosso de cada dia” e desejamos poder escolher aquilo que vamos consumir. Deus de fato nunca abandonou o justo, ou nunca deixará um descendente mendigando pão. Porém, as necessidades da vida farão parte da nossa vivencia temporal.
Somos crianças, vivendo o período da graça e sabemos que não importa o que fizermos o amor de nosso Pai não irá diminuir. Porém, para que não venhamos a nos tornar filhos fracos e “mal criados” ele permite vivermos as dificuldades desta vida, mais para provar nosso amor, já que o amor dEle por nós nunca muda.
Agora temos por outro lado o impulso e a necessidade de dividirmos nossos bens com os carentes e necessitados. Sim, pois o atual estado ressurreto é o impulso para, “ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor” (Mateus 9.36). Somos chamados para viver este princípio de compaixão e comunhão.
Logo, Paulo fala no que não se vê e cremos e esperamos as bençãos de um Deus invisível. Afinal, tudo é o mesmo. Se temos uma perspectiva espiritual, teremos uma solução espiritual.