sábado, 15 de junho de 2013

Jesus Cristo e a última Ceia com os Apóstolos

Na primeira hora da noite, Jesus chegou com os apóstolos para celebrar a última ceia. Tudo tinha sido preparado. Sobre a mesa estavam o cordeiro imolado, o pão e o vinho. Os apóstolos não sabiam que aquela refeição seria a última com Jesus.

Então, Jesus deu-lhes a lição máxima de humildade. Retirou seu manto e procedeu a cerimônia de lava pés, tendo o Mestre feito isso a todos, inclusive a Judas que o trairia. Só os escravos naquela época lavavam os pés dos seus senhores. Ao terminar, Jesus retoma e veste seu manto.
A seguir acontece um dos episódios mais dramáticos desta reunião: Jesus anuncia que um deles irá traí-lo e eles permanecem entreolhando-se pasmados diante do que Jesus está dizendo e de um modo discreto indica Judas.
“E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente tomou o cálice, depois da ceia dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lucas 22: 19-20).
Com isso Jesus queria dizer que Ele mesmo queria ser o alimento verdadeiro para nossa vida espiritual; desta forma, até depois da sua morte Ele estaria conosco.
Na Santa Ceia o pão sem fermento ilustra o sofrimento e morte de Jesus Cristo. A distribuição em pedacinhos significa para os que recebem participação nos benefícios daquele Santo Sacrifício. Por isso a Santa Ceia é chamada também de comunhão.
O cálice contendo o suco da videira simboliza o sangue de Cristo, ou seja, compartilhar dos benefícios obtidos através da sua morte redentora. Na distribuição do cálice Jesus anuncia aos seus discípulos que uma nova aliança estava sendo instituída, mediante sua morte sacrifical.
A nova aliança instituída por Cristo contrasta àquela feita com Israel no monte Sinai ao iniciar o período da lei e foi estabelecida pelo sangue aspergido de animais sacrificados e requeria obediência à lei.
A cada celebração da Santa Ceia do Senhor, há uma comemoração toda especial em razão da morte expiatória do Senhor Jesus, que nos libertou do pecado. A celebração traz a idéia de júbilo, alegria, festa. Jesus nos libertou da morte eterna! Devemos nos alegrar com isso. Temos na Ceia do Senhor uma razão muito forte para demonstrarmos esta alegria diante de Deus.
Ao participarmos do pão e do suco de uva, estamos expressando de forma exclusiva que temos comunhão com Cristo. Somos também recordados e assegurados que através da fé nos tornamos íntimos do Senhor Jesus através do Espírito Santo. Como membros do corpo de Cristo, representamos a igreja do Senhor Jesus na terra, chamada para demonstrar aos homens o reflexo do caráter de Cristo.
Normalmente não se pede nada ao Senhor no momento que participamos da Ceia. Nosso coração deve se voltar apenas para o agradecimento ao Senhor pelo seu grande amor revelado aos homens através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. É um momento de gratidão e louvor em obediência à Palavra de Deus, relembrando o que Cristo sofreu para nos dar vida.
A Ceia do Senhor é um ato sagrado, e requer que seus participantes sejam
comprometidos com Cristo. É preciso que cada pessoa que recebe a Santa Ceia seja alguém que tenha se arrependido de seus pecados e que tenham aceitado Jesus como seu Salvador e que isso tenha sido feito publicamente.
“Ao cordeiro toda honra e toda glória” pelo grande privilégio de podermos participar deste maravilhoso memorial que é a Santa Ceia do Senhor, instituída por Ele na sua última Ceia.