terça-feira, 18 de junho de 2013

A divisão espiritual no lar

Entre as três instituições divinas nós temos família, Israel e a igreja. A família vem em primeiro lugar, pois é a primeira instituição criada por Deus. Quando na sua declaração “não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2.18), o Criador acabaria por estabelecer uma relação incomum entre duas criaturas, fazendo de ambas, “uma só carne” (Gênesis 2.24).

No Brasil o Exército é considerado a melhor instituição. Mas o Exército tem problemas tão sérios quanto qualquer outra instituição do país. Muito parecido com a família, que apesar de ser a primeira instituição divina, enfrenta problemas naturais e as vezes insolúveis. A convivência no lar tornou-se um desafio.
Os detalhes são pouco importantes agora, mas lembro que o principal motivo de desavença no lar são as diferenças de pensamento. As vezes um gosta daquilo que o outro não gosta — isso já vira motivo de brigas. A estratégia de Satanás é destruir a família e desta forma atingir a igreja.
Veja Israel, uma grande família que abençoaria a Terra (Gênesis 12.3). Na história o inimigo fez de tudo para destruir esta família, que tornou-se nação e na qual descende o Filho de Deus. Logo, a igreja, que também nasceu como família (Filemon 1.2) sofrerá o mesmo ataque contra o lar. A divisão espiritual no lar colocará a prova a fé entre os cônjuges.
Seguir doutrinas e costumes em um lar que um dos cônjuges não é evangélico torna-se praticamente impossível no ponto de vista humano. Mas é justamente através do testemunho da fé que o individuo poderá evangelizar o companheiro ou a companheira. Quando vivemos uma vida de devoção e piedade e praticamos os ensinamentos de Cristo passamos a evangelizar sem palavras. Diz que primeiro o evangelismo deve ser sem palavras, por fim, se for necessário, fale.
De fato, a vida é cheia de surpresas.
Hoje, após tantas dificuldades e sofrimento no lar, encontramos inúmeros testemunhos de homens e mulheres que venceram e que serviram de evangelistas no lar, sem nunca ter feito um convite para o cônjuge ir a igreja. Através do silêncio, oração, meditação e testemunho acabaram conquistando a simpatia do companheiro e hoje testemunham a vitória de ter alcançado a família para Cristo.


Mas “se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Coríntios 5.1).